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13 de jul. de 2020

CCEE verifica queda de 4,6% no consumo de energia elétrica em junho



Variação da demanda é a menos intensa desde o início das medidas de isolamento social para combater a pandemia, o que sinaliza para um início de retomada



São Paulo, 13 de julho de 2020 - O consumo de energia no Brasil apresentou retração média de 4,6% em junho, na comparação com o mesmo mês no ano passado. Os dados confirmam o início de uma tendência de retomada na demanda, ainda que lentamente. O resultado é reflexo da flexibilização das medidas de isolamento social em algumas das principais cidades do país.

De acordo com o mais recente estudo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, tanto o mercado regulado como o livre apresentaram o mesmo percentual queda, de 4,6%.




Para efeitos de comparação, em maio, houve redução de 10,9% no Sistema Interligado Nacional - SIN, sendo uma queda de 11,4% no Ambiente de Contratação Regulado (ACR) e de 9,7% no Ambiente de Contratação Livre (ACL). Em abril, mês em que houve a maior queda, devido às medidas de combate ao novo coronavírus, a retração chegou a 12,1% no total, com diminuição de 11,5% no mercado regulado e de 13,6% no livre.

Quando se compara a média de consumo de todo o período de isolamento (21/03 a 30/06) com a média dos 20 dias imediatamente anteriores às medidas restritivas (01/03 a 20/03), a redução é de 14,6%, o que corresponde a uma diminuição de 14,1% no ACR e de 15,7% no ACL.

Os dados são preliminares e levam em conta o consumo total do mercado cativo, em que o consumidor compra energia diretamente das distribuidoras, e do livre, que permite a escolha do fornecedor e a negociação de condições contratuais. Além disso, o estudo não considera os dados de Roraima, único estado não interligado ao sistema elétrico nacional.

Para mais detalhes sobre o panorama recente do setor de energia, consulte a nova ferramenta online da CCEE, que apresenta análises do consumo em base diária, permitindo filtros por ambiente de contratação, submercado, unidade federativa e por ramo de atividade.

Ramos de atividade

Com relação à demanda de energia por ramo de atividade, o resultado de junho permanece menor do que o mesmo período do ano passado, mas os percentuais refletem a tendência de desaceleração da trajetória de queda.

Já expurgados os efeitos de migrações para o mercado livre, o segmento têxtil (-32%), a indústria automotiva (-29%) e o setor de serviços (-29%) foram os que apresentaram as maiores reduções na comparação anual. Outros quatro setores mostram aumento da demanda na comparação anual.

Análise regional

A CCEE analisou ainda o desempenho do consumo de energia elétrica dos estados no período, comparando a média de todo o período de isolamento (21 de março a 30 de junho), na comparação com os mesmos dias de 2019. O levantamento indica que o Rio de Janeiro foi o estado que apresentou maior queda, de 15%, seguido pelo Espírito Santo, com -13%.

Três estados tiveram alta: Amapá (3%) e Maranhão (1%) - por causa da baixa redução no mercado regulado (distribuidoras) e da retomada de alguns setores da economia nestes estados - e o Pará, com 5%, ainda refletindo a retomada da produção de uma indústria de alumínio que teve atividades paralisadas no ano passado.

Ao se analisar o desempenho por região geográfica, Rio de Janeiro lidera a queda no Sudeste. No Sul do país, o Rio Grande do Sul é o que apresentou a maior queda (-10%), enquanto, no Centro-Oeste, a redução mais expressiva ocorreu no Mato Grosso do Sul (-6%). O Nordeste tem a Bahia como o estado com maior índice de redução (-11%). Na região Norte, a maior queda se deu no Acre, com -9%.


Sobre a CCEE

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE ( www.ccee.org.br) é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia - no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo - por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo).


9 de jun. de 2020

Consumo de energia elétrica em maio recua 11%

consumo de energia elétrica

COVID-19: consumo de energia elétrica em maio recua 11% na comparação
com 2019


Demanda caiu 10% no mercado livre e 12% no ambiente de contratação regulada, influenciada também por temperaturas mais amenas no Sul e no Sudeste/Centro-Oeste



São Paulo, 09 de junho de 2020 - O consumo de energia elétrica no país recuou 11% em maio, principalmente devido às medidas de isolamento social para combate à Covid-19, segundo estudo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. O resultado considera a média do Sistema Interligado Nacional - SIN entre 01 e 29 de maio deste ano, comparada com os mesmos dias de 2019.

O mercado regulado teve redução de 12% no recorte, enquanto o mercado livre apresentou recuo de 10%.

Os feriados adiantados para o período de 23/05 a 29/05 no país tiveram impacto pontual no consumo médio dos locais que aderiram à medida. No SIN, a queda de demanda registrada naquela semana foi de 12,6%. Os dados mostram ainda que, com a manutenção das medidas para controle do novo coronavírus, houve uma estabilização da queda do consumo nas últimas semanas, em torno de 10% a 13%.

Os resultados são preliminares e levam em conta a demanda total do mercado cativo, em que o consumidor compra energia diretamente das distribuidoras, e do livre, que permite a escolha do fornecedor e a negociação de condições contratuais. Além disso, o estudo não considera os dados de Roraima, único estado não interligado ao sistema elétrico nacional.

Ramos de atividade

Entre os principais ramos de atividade que consomem energia no Ambiente de Contratação Livre - ACL, a indústria automotiva e o segmento têxtil continuam liderando o ranking de redução da demanda. O consumo de ambos recuou 47%. Já o setor de serviços está na terceira posição, com queda de 38% em comparação com o mesmo mês de 2019. Os valores já expurgam os efeitos de migrações de consumidores que passaram a negociar no mercado livre.






Demanda regional

A CCEE analisou ainda o desempenho do consumo de energia elétrica dos estados em maio. A Bahia passou a liderar o ranking, com uma queda de 20%, seguida pelo Rio de Janeiro, onde a demanda recuou 19%. Completam a lista das cinco maiores reduções percentuais os estados do Rio Grande do Sul (- 17%), Espírito Santo (- 16%) e Mato Grosso do Sul (- 15%).

Três estados tiveram alta no consumo: Pará (6%), Amapá (2%) e Maranhão (2%). O aumento se explica pela elevação da demanda em algumas indústrias nesses estados, como alimentícia e a química.




Geração

Em outro de seus estudos, o mais recente boletim InfoMercadQuinzenal, a CCEE traz informações sobre a geração de energia do País, que tem acompanhado a queda do consumo. De acordo com a publicação, o volume produzido nos dias 01 a 31 de maio recuou 10,9% frente ao mesmo período do ano passado. As hidrelétricas registraram o maior recuo, de 14,1%. As usinas eólicas geraram 2,2% a menos em 2020 e as termelétricas reduziram sua produção em 1,2%. Apenas as fazendas solares aumentaram sua geração, em 35,8%, devido ao crescimento da capacidade instalada da fonte.


Sobre a CCEE

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE (www.ccee.org.br) é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia - no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo - por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo).


Mais informações:
Fábio Couto
fabio.couto@fsb.com.br
(21) 99169-9828

Eric Paraense
eric.paraense@fsb.com.br