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6 de jun. de 2020

Governador Doria fala sobre volta das aulas presenciais


volta as aulas presenciais

O secretário executivo da Secretaria Estadual da Educação de São Paulo, Haroldo Rocha, disse hoje (5) que o retorno às aulas presenciais, ainda sem data marcada, será de forma gradual. “A ideia é que nós vamos voltar em fases, combinadas com as [cinco] fases do Plano São Paulo [plano do governo estadual de retomada das atividades econômicas e de serviços, de forma gradual e regionalizada]. A ideia é que a gente volte com 20% [de presença] dos alunos no primeiro momento; no segundo momento, com 50% dos alunos; e, na fase final, com 100% dos alunos. Isso já é uma decisão”, detalhou o secretário. Rocha. 

As aulas presenciais na rede estadual de São Paulo estão suspensas desde o dia 23 de março como medida de controle à propagação do novo coronavírus (covid-19). E o retorno “depende da evolução da pandemia e da orientação científica da saúde”, disse Rocha.

O estado tem hoje 13 milhões de estudantes. 

O secretário disse que ainda está sendo discutido que faixa etária terá prioridade na retomada das aulas, se as crianças mais novas ou as crianças mais velhas. Outra questão que está sendo estudada pela secretaria diz respeito aos professores que estão na faixa de risco para o coronavírus, seja por idade acima de 60 anos, seja por problemas anteriores de saúde.

Rocha lembrou que apesar das aulas presenciais estarem suspensas, elas vêm acontecendo de forma online e remota, por meio do Centro de Mídias da Educação de São Paulo (CMSP), plataforma criada pela secretaria de Educação durante a pandemia do novo coronavírus. 

“Estamos transmitindo as aulas pelo Centro de Mídias, que é uma construção que envolve o aluno e o professor, que acessam um aplicativo para as aulas, com internet patrocinada [pelo governo]. Esse Centro de Mídias não é ferramenta da pandemia. Ela nasceu agora, mas será muito importante para a educação daqui para a frente, sobretudo na retomada de aulas”.

De acordo com o secretário executivo de Educação, a retomada das aulas no estado será feita de forma híbrida, aproveitando o Centro de Mídias. “Na retomada das aulas, nós vamos trabalhar com o ensino híbrido, ou seja, as crianças terão um tempo presencial na escola e vão ter também a oportunidade de ampliar ou ter apoio do Centro de Mídias em suas casas para avançar no conhecimento”, disse. 

Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo (Seduc-SP) informou que vem realizando reuniões com instituições públicas e privadas para organizar a retomada planejada das aulas presenciais. E que será de forma gradual e regionalizada, seguindo o que os dados científicos sobre a epidemia indicarem em cada região do estado.

Ainda segundo a secretaria, as diretrizes sobre a retomada presencial das aulas devem ser apresentadas à sociedade nas próximas semanas.

Competições e práticas esportivas

O governador de São Paulo, João Doria, disse hoje (5) que a volta das competições e práticas esportivas no estado está em fase de estudos, sem prazo ainda para serem retomadas. “Ainda não há posição definida sobre prazo de retorno do futebol e dos demais esportes”, disse Doria.

“Temos trabalhado em duas frentes. Primeiro, temos um grupo estudando a forma como o vírus se espalha ou pode ser disseminado em uma corrida ou atividades como bicicleta, jogos de futebol, basquete ou tênis. Então pretendemos levar, nas próximas duas semanas, tudo isso para discussão no comitê de crise para embasar uma discussão de eventual abertura desse tipo de atividade, se isso for seguro e possível. Na outra frente, temos tido contato com as federações. E estamos aguardando que elas apresentem protocolos para colocar isso em discussão”, disse Carlos Carvalho, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo.

Manifestações


O governador João Doria disse que a Polícia Militar já está orientada para acompanhar, e atuar, caso seja necessário, na manifestação prevista para este domingo (7), na Avenida Paulista. 

Segundo Doria, será preservado o direito das pessoas a se manifestarem. “A posição do governo é de que não somos contra manifestações. Entendemos as manifestações como uma forma democrática da população a assumir sua posição, contra ou a favor. O que não apoiamos são as agressões. A manifestação, dentro dos princípios democráticos, e dentro do respeito ao cidadão, merece nosso apoio e consideração. Mas medidas que proponham violência ou discriminação ou ações ofensivas e agressivas a quem quer que seja, não serão toleradas pelo governo de São Paulo”.

Edição: Fernando Fraga

5 de jun. de 2020

Lucro de R$ 500 bilhões do Banco Central pode reforçar Tesouro Nacional

Revisão histórica da civilização do petróleo

Revisão histórica da civilização do petróleo

João Guilherme Sabino Ometto*



Por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), é importante lembrar, em meio à pandemia da Covid-19, que 7,7 bilhões de habitantes atuais da Terra estão testemunhando uma das mais impactantes e profundas transformações históricas, econômicas e ambientais de todos os tempos: o fim do que podemos chamar de "Civilização do Petróleo", que abrangeu a Segunda Revolução Industrial, a partir de 1850, e a Terceira, de 1950 até nossos dias. São cerca de 170 anos de utilização do combustível fóssil como fonte de energia e alimentação da petroquímica. O novo coronavírus, cujo combate é prioritário, desviou a atenção da agenda da sustentabilidade, que precisa ser retomada, inclusive levando em conta os riscos de epidemias e dos danos à saúde pública.

É inegável que esse período foi o de mais prosperidade econômica da humanidade, não apenas em razão do petróleo, mas também do advento do aço e da eletricidade, entre os meados do Século XIX e do XX, e da tecnologia, depois de 1950. Também se deve ressaltar, apesar dos problemas e das desigualdades persistentes, o avanço social e político, com mais respeito ao trabalho digno, às minorias e aos direitos individuais e coletivos, inclusive os do consumidor.

No entanto, a sociedade global está pagando um preço elevado pelo progresso alcançado nesse espaço de tempo, desde que o primeiro poço petrolífero foi perfurado em Titusville, na Pensilvânia (EUA), em 1859. Na década de 70, o "ouro negro" já representava 50% do consumo mundial de energia e era a base do maior setor econômico, considerando-se sua importância como combustível e matéria-prima para uma infinidade de produtos. A petroquímica também tem origem norte-americana, em 1920, quando duas grandes empresas fabricaram isopropanol e glicol.

Em contrapartida aos importantes e incontestáveis bônus, são muitos os ônus do petróleo (ambientais e políticos). No primeiro caso, a chamada economia do carbono tornou-se insustentável ante as mudanças climáticas, a poluição atmosférica e os impactos ecológicos de alguns produtos derivados, como o plástico. Segundo dados recentes divulgados pela ONU, 80% de todo o lixo marinho são compostos por esse material.

Nos conflitos internacionais, o petróleo, infelizmente, é o "combustível", ao lado de outros fatores, de muitos confrontos, incluindo o envolvimento do Estado Islâmico na atual guerra civil da Síria, pois sua venda, a partir de territórios ocupados pela organização nesse país e no Iraque, era um dos seus principais pilares financeiros. Além de um permanente estopim bélico no Oriente Médio, o óleo, igualmente, estava entre as principais riquezas econômicas em disputa na Segunda Guerra Mundial.

Embora seja incontestável o significado do petróleo para o avanço da humanidade, da manufatura e o desenvolvimento, é importante entender que a Quarta Revolução Industrial, na qual estamos entrando, não se materializa apenas na inteligência artificial, na internet das coisas, na impressão 3D e em toda a tecnologia que está alterando a estrutura da produção e do trabalho. Também faz parte do irreversível processo disruptivo, a substituição dos combustíveis fósseis por fontes energéticas renováveis, menos poluentes e mais sustentáveis.

Dentre estes, os biocombustíveis são os mais viáveis. Os avanços tecnológicos já viabilizam resultados, custos de produção e geração de volume de empregos muito próximos ou superiores aos proporcionados pelos fósseis. Além disso, para efeito de comparação, um litro de gasolina emite 2,3 quilos de dióxido de carbono (CO²); um litro de diesel libera 2,6 quilos. Estudo da Embrapa Agrobiologia demonstrou que o etanol produzido a partir da cana-de-açúcar é capaz de reduzir em até 73% as emissões na atmosfera, quando utilizado em substituição à gasolina, e 68% ante o diesel. Para se chegar à conclusão, consideraram-se todas as etapas da produção do etanol e da gasolina, desde a cultura da cana e extração do petróleo, passando pelo processamento dos combustíveis, até a bomba dos postos de abastecimento. Finalmente, compararam-se as emissões dos veículos, num percurso de 100 quilômetros.

A transição do mundo à economia sem carbono, apesar de algumas resistências, vai se concretizando. Realizou-se em Berlim (Alemanha), em janeiro último, infelizmente quando começava a pandemia da Covid-19, a "Semana do Verde", com a presença de ministros da Agricultura de vários países, inclusive do Brasil, Tereza Cristina, e participação da _Grow Green Food Association (GGFA), entidade apartidária internacional que cria e apoia iniciativas ambientais, de agricultura sustentável, alimentação saudável e economia social. Destaque, no evento, para a Conferência Internacional de Mobilidade Renovável, organizada pela Associação de Bionergia da Alemanha, União para Promoção de Óleos e Proteínas Vegetais, Associação Alemã da Indústria de Bioetanol e a Associação Alemã do Biogás. Autoridades germânicas anunciaram a meta de redução de nove milhões de toneladas de carbono no país, que está emitindo 683 milhões de toneladas por ano. Uma das medidas para dar suporte a esse objetivo é a definição de um preço para o carbono de 25 euros por tonelada em 2020, que deve crescer a 55 ou 65 euros por tonelada no prazo de 10 anos.

O Brasil participou do evento, por meio do Representante da Sociedade Civil no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), e mostrou que, apenas em 2020, com o RenovaBio, sua meta é reduzir, somente na área de combustíveis, 28,7 milhões de toneladas e, em 10 anos, 670 milhões. Isso equivale a um ano de toda a emissão da Alemanha. No RenovaBio, o preço do carbono não será definido de maneira exógena, mas sim pelo mercado. Mais de 235 produtores de biocombustíveis já estão certificados com notas de eficiência energético-ambiental emitidas para participar do programa, o que torna praticamente assegurado o cumprimento da meta de nosso país para este ano.

Que consigamos vencer o grande desafio da Covid-19 e que a paulatina transição da civilização do petróleo à era da energia sustentável, que será o grande marco da Quarta Revolução Industrial, também traga saúde, paz, felicidade, melhor distribuição de renda e menos disparidades regionais à humanidade.


*JOÃO GUILHERME SABINO OMETTO, engenheiro (Escola de Engenharia de São Carlos - EESC/USP), é vice-presidente do Conselho de Administração da Usina São Martinho e membro da Academia Nacional de Agricultura (ANA).




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Caso Miguel: Prefeito “socialista” do PSB é marido de Sari Corte autuada por morte do menino


Gazeta Brasil

Caso Miguel: Prefeito “socialista” do PSB é marido de Sari Corte autuada por morte do menino

 

Presa em flagrante, autuada por homicídio culposo por negligenciar o garoto Miguel, Sari Gaspar Corte Real é esposa do prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker, do Partido Socialista Brasileiro (PSB).

O menino de 5 anos morreu nesta terça-feira (02), após cair do 9º andar do Condomínio Píer Maurício de Nassau, no bairro de São José, no Centro do Recife. Miguel Otávio Santana da Silva era filho da empregada doméstica, Mirtes Renata Souza.

Natural de Recife-PE, Sergio Hacker Corte Real tem 31 anos e foi eleito com 57,01% dos votos em 2016 pelo partido de esquerda. Em abril, o socialista anunciou que testou positivo para o novo coronavírus (covid-19).

A morte trágica do menino Miguel foi duramente criticada por políticos de esquerda.

fonte: Gazeta Brasil

https://gazetabrasil.com.br/politica/caso-miguel-prefeito-socialista-do-psb-e-marido-de-sari-corte-autuada-por-morte-do-menino/


Mais um retrato da casa-grande brasileira. De um lado, a empregada doméstica obrigada a trabalhar em plena pandemia. Do outro, a patroa mais preocupada c/ o passeio do cachorrinho do que com a vida de uma criança negra. E o racismo despedaça mais uma família.

1.388 pessoas estão falando sobre isso

Enquanto a mãe passeava c/ o cachorro da família, a patroa negligenciou e abandonou Miguel à própria sorte. O desprezo pela vida dos pobres, dos negros está arraigado na sociedade. O preconceito e o racismo desumanizam vidas e é contra isso q precisamos lutar!

638 pessoas estão falando sobre isso

Causa profunda tristeza e indignação a morte do menino Miguel. Vítima de uma desumanidade cruel e covarde, do descaso com a vida em sua fase mais vulnerável, a infância, que é quando mais são necessários respeito, afeto e cuidado. Que a justiça seja feita.

O relato da @RozanaBarroso, filha de empregada doméstica, diz tudo. 20mil não cobre a dor da mãe de Miguel e de tantas outras q perdem seus filhos tds os dias pro racismo, pra desigualdade social, violência policial e o descaso do governo. Queremos

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