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12 de jun. de 2020

Mesmo em queda, mercado de franquias no Rio cresce 4% no 1º trimestre de 2020


franquias


Mesmo em queda, mercado de franquias no Rio cresce 4% no 1º trimestre de 2020

  • Impacto da pandemia do novo coronavírus no setor na segunda quinzena de março provocou um crescimento menor do que o esperado
  • Pela primeira vez, a ABF fez uma análise da expansão por unidades e segmentos nos Estados no trimestre
  • Serviços e Outros Negócios, Comunicação, Informática e Eletrônicos, e Moda apresentaram melhor desempenho no RJ

Rio de Janeiro, junho de 2020 - O setor de franquias do País, a exemplo da maioria dos setores da economia, também foi impactado diretamente pelos reflexos econômicos e sociais da pandemia de Covid-19A interrupção das atividades não essenciais para evitar ou reduzir o contágio pelo novo coronavírus com o fechamento de comércios de rua e shoppings a partir da segunda quinzena de março, refletiu numa queda superior a 25% no faturamento de praticamente metade das franquias no 1º trimestre frente ao mesmo período de 2019.

O dado foi revelado na Pesquisa de Desempenho Setorial da ABF (Associação Brasileira de Franchising) referente aos primeiros três meses de 2020. Diante desses indicadores, a ABF espera um impacto maior no sistema de franquias nacional no 2º trimestre deste ano.

Isso irá refletir também no estado do Rio de Janeiro, que já estava num processo de recuperação e fortalecimento lento e gradual da atividade econômica. Nas franquias fluminenses isso pode ser comprovado pelo impacto de um crescimento menor no 1º trimestre. O faturamento foi de R$4,1 bilhões, crescendo 4% em relação ao mesmo período do ano passado. Se compararmos o período de 2019 com o ano anterior, esse crescimento atingiu o patamar de 14%.

O Rio continua sendo o 2º estado com o maior número de redes e unidades em operação, ficando atrás apenas de São Paulo. Entre janeiro e março deste ano, o Estado cresceu 8% em número de redes, atingindo o patamar de 862 marcas em operação. Além disso, em unidades também expandiu 8%, com 11.811 pontos de venda.

Segundo o Banco Central, no Rio de Janeiro, o Indicador de Atividade Econômica do comércio fluminense recuou 5,2% e nos dados do IBGE, a queda foi de 4,1% no primeiro trimestre de 2020 na comparação com o quarto trimestre de 2019.

Segmentos que mais cresceram em unidades no Estado

Pela primeira vez, a ABF fez uma análise da expansão do número de unidades por segmento nos estados. Os segmentos que apresentaram melhor desempenho no Rio de Janeiro nesse quesito foram Serviços e Outros negócios (crescimento em unidades de 39,6%), Comunicação, Informática e Eletrônicos (+16,8%) e Moda (+10,7%).

Características intrínsecas de cada segmento foram bastante importantes para tais resultados. Apesar de não ser um dos segmentos mais atuantes no Estado, Serviços e Outros negócios foi beneficiado pela entrada de novas marcas no período, até mesmo para atender uma demanda que aumentou devido às festividades do carnaval.

Já Comunicação, Informática e Eletrônicos, assim como em todo o País, vem sendo estimulado pela consolidação de empresas de tecnologia em meios de pagamento, além do crescimento dos investimentos em marketing digital e comunicações online de forma geral.

Moda é tradicionalmente um dos segmentos mais atuantes no Rio de Janeiro. A expansão das unidades se deu também pela atuação de novas marcas no Estado e uma alta no ambiente digital.

Para o presidente da ABF Seccional Rio, Beto Filho, no Estado, assim como em outras unidades da federação, os impactos da Covid-19 serão mais percebidos no desempenho do 2º Trimestre, visto que as ações de isolamento e fechamento de lojas não tinham sido aplicadas em todo o Estado ainda, e em contrapartida, a resposta rápida de adaptação do franchising em toda a rede foi pontual para  minimizar os impactos na crise e propiciar um crescimento melhor.

“Não somos uma ilha, estamos sentindo a instabilidade econômica do País, mas estamos fazendo nosso dever de casa como negociações e nos adaptando ao momento. Temos grandes marcas com know how e força atuante em todo o País. As redes estão inovando e diversificando seus produtos e serviços, e isso ajudou muito a alavancar os números do sistema de franchising”, declarou o presidente.

Sobre a ABF Rio

A Associação Brasileira de Franchising seccional Rio de Janeiro (ABF Rio) é uma entidade juridicamente independente e com diretoria própria, ligada à ABF Nacional por filosofia e por seus estatutos, participando ativamente de suas atividades de planejamento e discussão em âmbito nacional. Além dos serviços prestados aos seus associados, a ABF Rio tem a missão de representar, defender, promover e fomentar o sistema de franchising no Estado do Rio de Janeiro para que ele se mantenha próspero, sustentável, inovador, inclusivo e ético. A associação reúne franqueadores, franqueados, advogados, consultores e demais fornecedores e stakeholders do setor. A Seccional Rio dedica-se a aperfeiçoar o sistema de franquias por meio da capacitação de pessoas em diversos cursos, do estímulo à inovação, da disseminação das melhores práticas e divulgação dos resultados do setor. Mais informações: www.abfrj.com.br

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9 de jun. de 2020

Rio de Janeiro registrou congestionamentos no trânsito até 500%


Rio de Janeiro flexibilização

Congestionamento no Rio aumenta 500% em primeiro dia após flexibilização


No primeiro dia útil depois que o governador Wilson Witzel (PSC) flexibilizou o isolamento social que vigorava desde março no Estado do Rio de Janeiro em função da covid-19, nesta segunda-feira, 8, a capital fluminense registrou congestionamentos no trânsito até 500% acima das últimas três semanas e circulação de pessoas pelas ruas quase igual à registrada antes da pandemia. À tarde, a Justiça suspendeu a flexibilização autorizada por Estado e município, mas até a noite a medida não havia surtido efeito sobre o deslocamento de pessoas e veículos.

Em decreto divulgado às 23h24 da última sexta-feira, 5, Witzel liberou o funcionamento de shoppings centers, bares e restaurantes, com restrições quanto à lotação. Em outro decreto no mesmo dia, o governador também determinou que metrô, trens e barcas voltem a circular sem restrições de acesso. Até sexta, só trabalhadores de serviços essenciais eram autorizados a ingressar nesses meios de transporte. Desde sábado (6), a única restrição se refere à lotação de vagões ou embarcações.

No domingo, 7, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), anunciou que a capital não seguirá as recomendações do Estado, mas sim o seu próprio plano de flexibilização, que entrou em vigor na terça-feira, 2, e tem seis fases, com intervalos de 15 dias entre elas. Por enquanto, além dos serviços essenciais que se mantiveram abertos em todo o Brasil, como supermercados, padarias e farmácias, estão funcionando lojas de móveis e decorações e agências de veículos. Outra mudança válida a partir do dia 2 foi a autorização para fazer exercícios físicos nos calçadões da orla marítima (caminhar, por exemplo) e no mar (nadar ou surfar, por exemplo). Ficar parado na areia e no mar continua proibido. Novas autorizações serão concedidas a partir do 17, quando shoppings devem ser autorizados a funcionar.

Na prática, porém, o que se viu no final de semana e principalmente nesta segunda-feira foi a retomada do movimento quase igual ao de um dia comum.

Segundo o Centro de Operações Rio, órgão da prefeitura que controla o fluxo de trânsito e outras ocorrências na capital, às 7h houve engarrafamento de 9 km. Nas três segundas-feiras anteriores não havia nenhum congestionamento nesse horário.

Às 8h a lentidão chegou a 21 km. Nas três semanas anteriores, a média de congestionamento era de 5 km - houve um aumento de 320%, portanto. Às 11h havia 28 km de lentidão, contra 7 km em média nas três semanas anteriores - neste caso, aumento de 300%. Às 15h foram registrados 18 km de congestionamento, quando o normal das semanas anteriores era 3 - aumento de 500%. E às 18h havia 26 km de congestionamento, quando a média era de 9 - aumento de 189%.

Pelas ruas, a circulação de pessoas pareceu ter aumentado muito em relação ao período em que todas as regras de isolamento estavam vigorando. Até a publicação desta reportagem não haviam sido divulgados dados oficiais sobre a circulação das pessoas, mas em Copacabana (zona sul), por exemplo, a reportagem contou, às 15h30, 21 pessoas em um ponto de ônibus, 12 em outro e 14 em um terceiro, todos na rua Barata Ribeiro. "Tinha de reabrir todo o comércio hoje, a decisão do prefeito (de não liberar a abertura por enquanto) é sacanagem. Quem tiver que morrer que morra, ué", afirmou o dono de um restaurante na avenida Nossa Senhora de Copacabana que está vendendo refeições apenas para viagem. "Ainda não posso nem jogar meu futebol na praia, estou 'enferrujando'", lamentou.

A lotação no transporte público, que nunca deixou de existir, ao menos em horários de pico, mesmo quando as regras de isolamento eram mais rígidas, agora voltou ao normal de antes da pandemia. O BRT Transoeste, por exemplo, funcionou superlotado durante boa parte da manhã. A prefeitura afirma que ninguém pode entrar depois que todos os assentos estiverem lotados, mas a concessionária que administra o serviço alega que só agentes públicos têm o poder de impedir a entrada de passageiros. A aplicação de multas, pela prefeitura, e intervenções pontuais desses agentes não têm conseguido evitar a superlotação.

Fonte: https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,congestiona...